PAU BRASIL: Bebê indígena morre e prefeito promete punição severa: “Nossa população é prioridade”!

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No último dia 6 de fevereiro, a comunidade indígena Pataxó Hãhãhãe foi tomada pelo luto com a morte do pequeno Aruan Emanuel, de apenas 8 dias de vida, no município de Pau Brasil. Familiares e lideranças indígenas acusam o Hospital Arlete Magalhães de negligência médica no atendimento ao recém-nascido, o que gerou grande comoção e revolta na população.

Diante da gravidade da situação, uma reunião foi convocada para discutir o caso, reunindo importantes autoridades municipais e representantes indígenas. Estiveram presentes o vereador Fábio Titiah, liderança indígena atuante na cidade, o presidente da Câmara Municipal, Acácio Miranda, e o prefeito de Pau Brasil, Robson Venâncio, além de representantes da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). Durante o encontro, a comunidade exigiu esclarecimentos e providências sobre o ocorrido, cobrando transparência e punição para eventuais responsáveis.

O prefeito Robson Venâncio se pronunciou publicamente, reafirmando seu compromisso com a investigação do caso e assegurando que os culpados serão responsabilizados. Em sua fala, ele destacou:

“Por que quando se trata de gente é inadmissível tratar as pessoas com falta de humanidade e nós fomos eleitos pra isso, gerenciar, e não iremos admitir em hipótese alguma que tais fatos aconteçam em nossa gestão. Seja quem for, terá que responder no trabalho e também na justiça, porque foi uma vida que foi embora e não iremos mais trazer de volta. Que sirva de exemplo aos demais funcionários, pois a nossa população é prioridade.”

Além disso, o prefeito afirmou que já cobrou da secretária municipal de saúde uma rigorosa apuração dos fatos e a abertura imediata de um inquérito administrativo para investigar a conduta dos servidores envolvidos. Ele também não descartou a possibilidade de demissão dos responsáveis, caso fique comprovada a negligência no atendimento.

A morte do bebê Aruan Emanuel levanta um alerta sobre a qualidade do atendimento de saúde no município. A comunidade segue mobilizada e aguarda respostas concretas das autoridades para que tragédias como essa não voltem a se repetir.