O Ministério Público da Bahia (MPBA) se reuniu na tarde de quarta-feira (5) com as Secretarias de Segurança Pública (SSP) e de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), além do comando das Polícias Militar e Civil, para discutir as investigações sobre a operação policial no bairro de Fazenda Coutos, em Salvador, no dia 4. A ação resultou na morte de 12 pessoas suspeitas de envolvimento com uma facção criminosa.
O MPBA abriu um procedimento para acompanhar as investigações por meio dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e de Segurança Pública (Geosp), conforme determinação do procurador-geral de Justiça, Pedro Maia.
Participaram da reunião o próprio PGJ Pedro Maia, os secretários Marcelo Werner e Felipe Freitas, o comandante da Polícia Militar, coronel Paulo Coutinho, e a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito. Também estiveram presentes o subsecretário da SSP, Marcel de Oliveira, o secretário-geral adjunto do MPBA, promotor Luís Alberto Vasconcelos, e os coordenadores do Caocrim, Gaeco e Geosp, Adalto Araújo, Luís Neto e Ernesto Medeiros. Além deles, participaram a diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Andréa Ribeiro, e o diretor do Departamento de Inteligência (DIP), delegado Ivo Tourinho.
“O Ministério Público lamenta profundamente a perda de vidas e o pânico vivido pela comunidade. Estamos acompanhando todas as etapas da investigação junto às autoridades policiais, com atenção especial às perícias, para garantir total transparência na apuração dos fatos”, afirmou o procurador-geral Pedro Maia.
O secretário Felipe Freitas reforçou a importância da transparência: “É dever das instituições garantir clareza em suas ações, especialmente quando há mortes envolvidas. O Governo do Estado colaborará para que o Ministério Público tenha acesso total aos dados da ocorrência e para que o Poder Judiciário e os órgãos de correição da Polícia Militar possam avaliar o caso com rigor técnico.