“ESSES DIAS ACABARAM!” – Trump declara guerra econômica contra Canadá, México e China!

ECONOMIA

O presidente Donald Trump afirmou neste domingo (2) que os americanos podem sentir o impacto econômico das novas tarifas sobre produtos importados, mas insistiu que a medida “vale a pena” para proteger os interesses dos Estados Unidos.

“Haverá alguma dor? Sim, talvez (e talvez não!)”, escreveu Trump em letras maiúsculas na Truth Social, um dia após assinar um decreto que impõe tarifas sobre produtos do México, Canadá e China.

No sábado, Trump cumpriu a ameaça de taxar os três principais parceiros comerciais dos EUA, que representam mais de 40% das importações do país. As novas tarifas incluem 25% sobre produtos do Canadá e do México e um adicional de 10% sobre produtos chineses.

A decisão gerou reações imediatas. Os países afetados prometeram retaliar, enquanto analistas alertam que a medida pode desacelerar a economia dos EUA e aumentar os preços para os consumidores.

Na sexta-feira, o jornal The Wall Street Journal, conhecido por sua linha editorial conservadora, criticou a decisão em um artigo intitulado “A guerra comercial mais idiota da história”.

Trump rebateu neste domingo, atacando o jornal:

“O ‘lobby tarifário’, liderado pelo globalista e sempre equivocado Wall Street Journal, está tentando justificar décadas de fraude contra os EUA em comércio, crime e drogas venosas”, escreveu.

Para ele, o déficit comercial dos EUA é sinal de que outros países se aproveitam do país. “ESSES DIAS ACABARAM!”, declarou na Truth Social.

Em outra publicação, Trump voltou a sugerir que o Canadá deveria se tornar parte dos Estados Unidos. Segundo ele, isso reduziria impostos, aumentaria a segurança militar para os canadenses e eliminaria tarifas.

O governo dos EUA registrou um déficit comercial de US$ 55 bilhões (R$ 320 bilhões) com o Canadá em 2024.

A União Europeia criticou a decisão de Trump e prometeu reagir caso tarifas sejam impostas ao bloco. “A UE acredita que tarifas baixas impulsionam o crescimento e a estabilidade econômica, mas responderá com firmeza se medidas injustas forem aplicadas”, afirmou a Comissão Europeia.