Seleção Brasileira poderá usar camisa vermelha na Copa de 2026 — e isso está permitido pelo estatuto da CBF
Nesta segunda-feira (28), vazou a informação de que a seleção brasileira poderá usar uma camisa vermelha como uniforme reserva na Copa do Mundo de 2026, caso a classificação ao torneio seja confirmada.
A novidade foi divulgada pelo site Footy Headlines. A nova camisa vermelha substituirá o tradicional uniforme azul, historicamente utilizado como a segunda opção da seleção.
A notícia, no entanto, gerou grande polêmica entre torcedores e especialistas. Muitos questionaram a mudança drástica nas cores tradicionais, enquanto outros associaram a escolha do vermelho a conotações políticas e culturais, o que acirrou ainda mais os debates nas redes sociais.
Mas a pergunta principal é: a mudança de cor é permitida pelo estatuto da CBF?
A resposta é sim.
De acordo com o estatuto da Confederação Brasileira de Futebol, é permitida a criação de uniformes em cores diferentes das tradicionais, desde que a Diretoria da CBF aprove o novo modelo. O inciso 3 do artigo 13 estabelece:
“Os uniformes obedecerão às cores existentes na bandeira da CBF e conterão o emblema oficial, podendo variar de acordo com exigências do clima, em modelos aprovados pela Diretoria, não sendo obrigatório que cada tipo de uniforme contenha todas as cores da bandeira, sendo também permitida a elaboração de modelos comemorativos em cores diversas, sempre mediante aprovação da Diretoria.”
Portanto, a adoção de um uniforme vermelho não fere as normas da CBF, desde que tenha o aval da Diretoria — o que já aconteceu.
Apesar da mudança na camisa reserva, o uniforme principal seguirá com a tradicional camisa amarela e será fabricado pela Nike. Já o novo uniforme vermelho será assinado pela marca Jordan.
O que mais diz o estatuto da CBF sobre os símbolos oficiais?
O artigo 13 do estatuto detalha os símbolos da entidade: a bandeira, o emblema e os uniformes. A descrição determina que os uniformes sigam as cores da bandeira da CBF (azul, verde, amarelo e branco), mas também abre espaço para variações, inclusive modelos comemorativos em outras cores — como o vermelho.
Além disso, o estatuto deixa claro que a CBF é a única proprietária de seus símbolos e que terceiros só podem usá-los com autorização prévia.
