Em um discurso no Congresso dos EUA, Donald Trump voltou a defender sua política protecionista. Ele anunciou planos para novas taxações e citou o Brasil como um dos países que, segundo ele, “sempre usaram tarifas contra os EUA”.
Além do Brasil, Trump mencionou a União Europeia, Índia, Coreia do Sul, México e Canadá. Ele argumentou que esses países impõem tarifas sobre produtos americanos muito superiores às cobradas pelos EUA, chegando a mais de 100% em alguns casos.
— Esse sistema nunca foi justo para os EUA — afirmou. — Se nos taxarem, vamos taxá-los, simples assim.
Trump disse que as tarifas são uma forma de atrair investimentos e empregos para os EUA dentro de sua política “America First”.
— Se não produzir nos EUA, sob meu governo, pagará uma tarifa — declarou. — Outros países nos taxaram por décadas, agora chegou a nossa vez.
Se implementadas, as novas tarifas podem impactar diretamente a economia brasileira, especialmente setores como o agronegócio e a indústria siderúrgica, que têm os EUA como um dos principais mercados de exportação. Produtos como aço, alumínio, carne e soja podem se tornar menos competitivos no mercado americano, reduzindo as exportações e afetando empregos no Brasil. Além disso, uma possível retaliação brasileira poderia elevar os custos de produtos importados dos EUA, impactando a inflação e o consumo interno.